AS 10 CLASSIFICADAS
Maria José de Faria Braga (59 anos)
Simone Mondes (42)
Tainá Nunes (26)
Márcia Roberta (41)
Clara Lusia (25)
Gabriella Aguiar (18)
Mariana Santos (24)
Brisiane Cristine
Luciana Pereira (35)
Mária Resende (31)

Já são conhecidas as 10 candidatas finalistas da segunda edição do Festival Canta Mulher, cuja fase eliminatória, no Teatro Maria Ivony Corrêa Guimarães, do Centro Cultural Berchiolina Rodrigues, foi realizada na noite dessa terça-feira (22/3).
Ao todo, 39 candidatas se inscreveram, e 37 delas compareceram ao local indicado no Edital do certame, para a audição, quando foram chamadas ao palco, individualmente e em ordem alfabética, e cantaram, à capela, com o tempo cronometrado de até dois minutos, sem a presença de público, músicas de suas escolhas.
As participantes foram avaliadas por quatro juradas técnicas: as cantoras Michelly Malka, campeã do primeiro Canta Mulher, no ano passado; Rosimeire Aparecida da Silva, a Rose; Esther Cristina, também ministra de Louvor; e Lucinha Telles, que também é psicopedagoga e professora de canto e violão ––na grande final, na noite de sexta-feira (25/3), outras três juradas, não técnicas, se juntarão às profissionais.
A diretora de Eventos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura, Lorrane Silva, avaliou “um sucesso” a noite de eliminatórias do festival.
“Estávamos todas ansiosas e a noite [da eliminatória] foi muito especial. Muita gente talentosa, pessoas surpreendidas com o resultado e que nem sabiam que podiam cantar”, disse Lorrane Silva, que teve uma preleção com as candidatas, antes de iniciar a eliminatória. “Falei da importância do Canta Mulher e que, independentemente do resultado, todas já são campeãs, só por estarem inscritas”, afirmou.
A grande final do festival, na sexta-feira, a partir das 19h, vai marcar a inauguração do Coreto Municipal José Abigair Barbosa, palco histórico da cultura goianesiense, todo reformado pela gestão do prefeito Leonardo Menezes, na Praça Laurentino Martins Rodrigues.
Além disso, cinco mulheres que prestaram ou prestam serviços relevantes para o município serão homenageadas com o Troféu Berchiolina Rodrigues, em reconhecimento às suas contribuições para o desenvolvimento local, indicadas, cada uma delas, pelas secretarias municipais da Cultura; da Promoção Social, da Mulher, da Família e Direitos Humanos; e do Planejamento; e pelo Poder Legislativo municipal. É o segundo ano que essa premiação é entregue, repetindo a primeira edição do Canta Mulher, no ano passado.
O festival, que no ano passado foi realizado em formato live por causa da pandemia de covid-19, terá, neste ano, a presença de público. Outra novidade é a premiação, que foi dobrada nesta segunda edição, passando de R$ 3 mil para R$ 6 mil, para as três primeiras colocadas: R$ 3 mil para o primeiro lugar; R$ 2 mil para o segundo; e R$ 1 mil para o terceiro.
“O objetivo do Canta Mulher é encontrar e mostrar os talentos femininos, na música, neste mês da mulher. Há muitas mulheres talentosas na cidade, escondidas, às vezes, donas de casa, colegas de trabalho, mulheres que a gente vê por aí e que nos surpreendem”, observa Lorrane Silva.
Jurada na fase eliminatória, nessa sexta-feira, a cantora Michelly Malka elogia a realização do festival, dizendo que a edição do ano passado impulsionou a sua carreira. “Temos uma galera boa, há muitos frutos em Goianésia e esse festival tem sua importância na descoberta desses talentos. O Canta Mulher do ano passado me abriu portas, me deu muita visibilidade e isso é extraordinário. Às vezes é o que precisamos”, apontou.
As 10 classificadas para a final são: Maria José de Faria Braga, de 59 anos; Simone Mondes, 42; Tainá Nunes, 26; Márcia Roberta, 41; Clara Lusia, 25; Gabriella Aguiar, a mais jovem das concorrentes, de apenas 18 anos; Mariana Santos, 24, a única classificada do distrito de Natinópolis; Brisiane Cristine; Luciana Pereira, 35; e Mária Resende, de 31 anos.
Malka deixa mensagem de estímulo, também, para as 27 candidatas que se apresentaram e não classificadas: “Eu não tive bom desempenho no primeiro festival que eu participei, não fui nem classificada. Fiquei muito nervosa, é normal isso. Depois, veio o Canta Mulher do ano passado e consegui o primeiro lugar. O que eu aprendi? Que não se pode desistir na primeira porta fechada. Se fechou, treine, se aperfeiçoe, lute para ser melhor e nunca desista. Uma porta fechada não significa que nunca terá outra aberta”.

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