O Grupo ReGra, o segundo maior contribuinte de ICMS do Estado de Goiás, vai investir, nos próximos 10 anos, aproximadamente R$ 1 bilhão, para colocar em operação, em Goianésia, um Centro de Distribuição da cervejaria AmBev, cuja unidade, atraída pelo Programa Industrializa Goianésia, atenderá mais de 50 municípios goianos e gerará 200 empregos diretos somente na fase de construção, que se estenderá até o início de 2024. A previsão é de que as obras, atualmente em fase de projetos, comecem dentro de seis meses; e se estendam por até 18 meses, depois do que a revenda/distribuidora entrará em operação, gerando mais mil empregos indiretos e de 250 a 300 empregos diretos.
Em Goianésia, na semana passada, o diretor presidente do grupo econômico, Reynaldo Dinamarco Solera, o diretor financeiro, Reynaldo Dinamarco Solera Filho, e o prefeito Leonardo Menezes colocaram as suas assinaturas na escritura pública de compra e venda, subsidiada, que o Grupo ReGra fez junto ao Município, do terreno onde será erguida a unidade. A área, de quase 22 mil metros quadrados, fica na Avenida Brasil, saída para Ceres.
A entrega da escritura aos diretores foi feita em seguida, pelo prefeito Leonardo Menezes, ao lado do vice-prefeito João Pedro Almeida, do secretário municipal de Indústria e Comércio, Carlos Filho, da primeira-dama Eloá Menezes e da ex-primeira-dama Igara de Castro. Os vereadores Múcio Santana, Sargento Ariosvaldo, Geraldo do Pastel, Paulo Henrique e Salete Carrilho, ela a vice-presidente da Câmara, e outros secretários municipais e empresários da cidade, participaram do ato, depois do que foi servido almoço, no Scarpa’s, oferecido pelo prefeito Leonardo Menezes em agradecimento aos diretores do Grupo ReGra pela escolha de Goianésia para o investimento.
“Eu quero agradecê-los e dizer-lhes: sejam bem-vindos a Goianésia”, abreviou o prefeito, dirigindo-se a Reynaldo pai e Reynaldo Filho, na quarta-feira, 13/4, dizendo da sua expectativa para daqui a cinco anos: “Estaremos sentados aqui, tomando um chopp Brahma, comemorando e vendo vocês fazendo parte de fato do grande crescimento pelo qual Goianésia está passando. Onde a gente vai, é Brasília, é Goiânia, quando fala o nome de Goianésia, a gente percebe a reação diferente das pessoas”.
A revendedora da AmBev é a segunda grande empresa, depois da Fricó Alimentos, que decide instalar-se em Goianésia, por meio do Industrializa Goianésia, programa de atração de investimentos privados iniciado na gestão passada, do ex-prefeito Renato de Castro, fora outras oito empresas menores.

RECEPTIVIDADE
“Estamos muito, muito animados com o grande crescimento que a nossa empresa terá nesta região e honrados com a escolha de Goianésia, onde vamos contribuir com o crescimento ainda mais desta grande cidade. Buscávamos uma cidade com a pujança de Goianésia, mas, mais do que isso, um lugar onde o empresário fosse bem recebido. E essa recepção encontramos aqui. Eu conheço várias outras cidades no Estado de Goiás, mas, em nenhuma delas, encontramos um corpo de direção pública como aqui em Goianésia. Isso foi uma grata surpresa e o principal motivo que nos fez trazer esse investimento para cá”, afirmou Reynaldo Filho.
Em Goianésia será construída uma nova revenda do grupo, que criará muitos empregos diretos e indiretos; e trará divisas com o pagamento de impostos, para ajudar no crescimento da cidade. “A gente entende que pagar imposto é uma obrigação do empresário. Sem os impostos, o poder público não pode atuar na cidade, não pode trazer progresso e melhoria para a população. A gente quer cumprir a nossa obrigação, trazendo divisas aqui para a cidade”, disse ainda Reynaldo, que elogiou a logística e a localização de Goianésia. “Vai trazer para nós uma economia de custos muito grande e a oportunidade de fazermos a nossa empresa crescer. E o crescimento traz o progresso para a empresa e para a cidade”, afirmou.
A entrega da área para a construção da base do Grupo ReGra em Goianésia ocorreu em tempo recorde, depois de apenas seis meses de iniciadas as tratativas. “Temos muito a agradecer a essa direção pública da cidade de Goianésia, também o voto de confiança que recebemos da Câmara dos Vereadores”, afirmou Reynaldo Filho, citando nominalmente o prefeito, o vice, o secretariado, inclusive o secretário de Indústria e Comércio, Carlos Filho, e os vereadores. “Vamos em frente. O futuro é nosso e a gente quer um futuro com muito mais razões para brindarmos”, finalizou Reynaldo Filho.

CONSOLIDADO
O Grupo ReGra, sediado em Goiânia (GO), está presente no mercado há mais de 50 anos, consolidado o maior distribuidor da América Latina. Atualmente, 70% do consumo goiano e parte do mato-grossense são atendidos pelo grupo, que possui sete operações em todo o Estado de Goiás. São aproximadamente 1,3 mil empregos em 160 cidades atendidas, 223 caminhões e mais de 23,8 mil clientes, com faturamento superior a R$ 1,3 bilhão por ano.
Da base de Goianésia, o Grupo ReGra distribuirá seus produtos, da cervejaria AmBev, para todo o Norte de Goiás. A expectativa é sejam atendidos mais de 50 municípios, além de outras localidades, como povoados e distritos.
Agora, oficializada a doação do terreno, os projetos para construção da base do Grupo ReGra em Goianésia já estão nas mãos dos arquitetos da AmBev, escolhidos pela própria cervejaria. São eles, os mesmos que fazem os projetos de todos os centros de distribuição da AmBev, quem farão o desenho da obra.
Reynaldo Filho estima sejam gerados 200 empregos diretos somente na construção do Centro de Distribuição. Depois de pronta, a empresa deve ter entre 250 e 300 empregos diretos e cerca de mil empregos indiretos ––são tantos empregos indiretos gerados porque, na cadeia produtiva, são muitos freteiros e gente para fazer a colocação de produtos.
Além disso, o mercado de bebidas quem elevada tributação e o Grupo ReGra terá grande contribuição de ICMS, o que significa trazer bastantes divisas para o Município, que poderá investir no desenvolvimento de Goianésia.

NOVA RIO VERDE
A atração do Grupo ReGra se soma à chegada de outros grandes investimentos, como a Fricó Alimentos, e outros menores, por meio do Industrializa Goianésia, apesar dos problemas identificados no tripé necessário para o seu êxito: a burocracia, a falta de terrenos para atrair empresas e a baixa carga de energia elétrica.
“Sobre a energia, a licença ambiental já está liberada, o deputado federal José Nelto a conseguiu em uma semana e o cronograma já começou”, anunciou o prefeito Leonardo Menezes, na cerimônia de entrega da escritura aos diretores do ReGra. “A promessa é ainda este ano entregar toda a carga de energia que Goianésia precisa, para atrair outras empresas”, comemorou o executivo.
“Trabalhamos muito nesses três pilares”, garantiu o secretário de Indústria e Comércio, Carlos Filho, dizendo que a gestão municipal atacou a burocracia criando a Sala do Empreendedor, espécie de Vapt Vupt do empresário, e trazendo a Receita Federal, que não tinha no Município; e a falta de terrenos com a formatação de um projeto de lei, a ser enviado nos próximos dias para apreciação da Câmara dos Vereadores, para transformar a Fazenda Calção de Couro, a 4 quilômetros da área urbana do Município, em Distrito Industrial.
“Rio Verde cresceu com a geração de empregos, com as indústrias, com o agronegócio, que gera renda. E Goianésia não vai ser diferente. Eu tenho certeza que Goianésia, depois que o Leonardo assumiu, vindo do Renato, com a determinação dos dois, esta cidade tem tudo para transformar-se na nova Rio Verde de Goiás”, vislumbrou Carlos Filho.

FAZER O BEM
Para Reynaldo Dinamarco Solera e Reynaldo Filho, o prefeito Leonardo Menezes disse que poderia ter feito recepção simples, no Paço Municipal, mas preferiu recepcioná-los com o almoço, para o qual convidou outras autoridades, para demonstrar o tamanho da sua alegria com a chegada do Grupo ReGra a Goianésia.
“A gente tinha escolhas de não estar na política. A gente não precisa da política, a gente lida bem fora da política, mas a gente tem responsabilidade. O meu bisavô [Laurentino Martins Rodrigues, fundador de Goianésia] sonhou lá atrás, idealizou esta cidade e nós temos no sangue a mesma vontade de trabalhar por Goianésia, exclusivamente por Goianésia. A gente tem escolhas, de fazer o bem, fazer e ver Goianésia crescer, acolher mais pessoas de fora”, encerrou o prefeito, entusiasmado com o crescimento da cidade.

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